Brandas e Inverneiras Caraterísticas das zonas serranas do Minho, as brandas são marcos importantes do património etnológico desta região, vestígios de um comunitarismo que pouco a pouco vai desaparecendo. A branda é um espaço de uso sazonal, com uma ocupação secundária, ligada sobretudo com os usos agrícolas e pastoris de verão, por oposição à inverneira, tradicionalmente de cariz mais permanente. Ocupam geralmente cotas de terreno acima dos 600 metros, substancialmente mais altas que as inverneiras a que se associam. Um exemplo referencial do convívio entre espaço de branda e espaço de inverneira é o apresentado na freguesia de Gavieira; os lugares de Roussas, Tibo e Igreja estão em relação direta com antigas inverneiras ligadas ao uso mais permanente do espaço, correspondendo-lhes as respetivas brandas de S. Bento do Cando, Gorbelas e Junqueira, cultivadas no verão, onde se fixa sazonalmente a população ativa e permanente do respetivo lugar. |
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